Há algum tempo que a saúde do trabalhador está em debate dentro das empresas. As organizações perceberam que é mais vantajoso e econômico cuidar da saúde dos colaboradores de forma preventiva do que aumentar o gasto com os planos médicos corporativos.
O investimento em programas de bem-estar tem transformado a saúde do trabalhador para melhor. Enquanto o colaborador se sente mais saudável, a empresa reduz custos e alcança resultados positivos para o negócio, como a retenção de talentos, redução de turnover etc. A Johnson & Johnson é um exemplo de como é possível transformar a saúde do trabalhador para melhor. Conheça a história!
Como era a saúde do trabalhador antes do programa de bem-estar?
A Johnson & Johnson iniciou seu programa de bem-estar em 2012. Na época, 76,1% dos colaboradores não tinham uma alimentação saudável. A alimentação é responsável por evitar o desenvolvimento de uma série de doenças, como diabetes, obesidade e câncer.
Um estudo realizado pela Universidade de Washington mostrou que, em 2017, a má alimentação foi responsável por quase 11 milhões de mortes em todo o mundo.
O sedentarismo, outro causador de doenças, estava presente em 44,9% dos colaboradores. Os dados sobre estresse também eram preocupantes: 23,9% dos colaboradores sofriam do mal. Esses números classificavam os profissionais como risco alto e médio.
O que foi feito para reduzir esses números?
A Johnson & Johnson criou o programa Perfil de Saúde, por meio do qual mapeia a situação da saúde dos seus colaboradores. Os profissionais passam por uma avaliação de seus hábitos e da presença de doenças crônicas, bem como seus fatores de risco relacionados.
Após essa avaliação, os colaboradores passam por um processo de verificação de glicemia, colesterol total, triglicerídeos, pressão arterial, medidas corporais etc. Após receber os resultados, o colaborador tem acesso a um link com uma pesquisa para responder sobre seus hábitos pessoais.
Depois de responder o questionário, o colaborador tem o primeiro contato com uma ação para melhoria na sua saúde: um relatório detalhado sobre como ela está e como pode ser melhorada.
A Johnson & Johnson utiliza os indicadores para direcionar suas ações de saúde para os próximos anos, ou seja, o que será feito para o cuidado com o colaborador.
Projetos de bem-estar e social
A Johnson & Johnson conta com um restaurante próprio e nutricionista para desenvolver o cardápio adequado. Assim, estimula e garante que os colaboradores terão uma alimentação saudável dentro da empresa.
Iniciativas como o grupo de vigilantes do peso, incentivo ao esporte, prevenção ao câncer, gerenciamento de estresse, promoção de corridas e caminhadas também fazem parte do programa.
A empresa reserva uma semana, a Life 360, para incentivar os profissionais a começarem a praticar atividades físicas. Durante o expediente, um carrinho com opções saudáveis é disponibilizado pelos corredores do prédio. As gestantes contam com lanches exclusivos e todos têm direito a descontos em academia e aplicativos de saúde.
Além das ações focadas na saúde do colaborador, a empresa também estimula a participação dos profissionais em atividades de voluntariado. São diversos programas voltados para a saúde, como combate e tratamento do câncer infantil, doenças do coração, oftalmológicas, lábio leporino, prevenção de acidentes e até cirurgias, além da inclusão de pessoas com deficiência (PCDs). Ou, ainda, busca envolvimento em ações com o foco em combater problemas sociais.
A participação dos colaboradores nessas ações estimulam o senso de coletividade e auxílio ao próximo. Para 62% dos profissionais, iniciativas como essas são oportunidades únicas de desenvolvimento em relação às atividades desenvolvidas na companhia. Outros 49% acreditam que a melhor experiência vivida foi com as ações que estavam alinhadas aos propósitos da empresa.
Quais foram os resultados obtidos após a implantação do programa?
A implantação do programa proporcionou resultados significativos para a empresa e seus colaboradores. O percentual de pessoas que se alimentava mal, que era de 76,1%, caiu para 63,5%.
Aqueles que eram considerados sedentários – e que são o foco da empresa – passaram de 44,9% para 43,9%. O estresse reduziu de 23,9% para 16,5%. Além disso, 23% dos colaboradores faziam parte da categoria risco médio e passaram para risco baixo. Já o percentual de colaboradores que eram de baixo risco aumentou para 80%. O número de colaboradores que faziam parte do grupo de alto risco diminui de 2% para 1,4%.
O uso da tecnologia foi fundamental para que a Johnson & Johnson conseguisse alcançar esses resultados e engajar os colaboradores. Para isso, envolveu as lideranças e ferramentas digitais, como aplicativos de bem-estar e sistemas de acompanhamento.
Resultados positivos como esses também foram conquistados pela BRQ Digital Solutions, que se beneficiou dos recursos da plataforma da GoGood para conquistar o bem-estar de seus colaboradores. Conheça esse case de sucesso.