Coparticipação: como reduzir custos de saúde sem prejudicar os funcionários?

Você sabia que a coparticipação é a solução que diversas empresas têm para minimizar custos com saúde? Nesse contexto, esse investimento têm aumentado exponencialmente nos últimos anos. Além disso, os planos de saúde empresariais têm enfrentado reajustes acima de 15% a cada período. 

Diante desse cenário, as empresas se deparam com um problema: a falta de transparência por parte das operadoras. Isso torna difícil identificar as razões por trás dos aumentos e adotar medidas para contê-los.

Nesse sentido, a coparticipação é uma alternativa cada vez mais popular, na qual as despesas médicas são compartilhadas entre a empresa e os colaboradores. Por um lado, a coparticipação beneficia a empresa, mas, por outro, pode prejudicar os colaboradores.

É possível explorar o equilíbrio financeiro e a redução de custos com a satisfação e o bem-estar dos colaboradores? Nesse artigo, vamos explorar insights sobre a coparticipação e outras alternativas. 

Coparticipação: o que é?

O plano de saúde com coparticipação é uma modalidade em que a empresa assume parte ou totalidade da mensalidade. Enquanto isso, o funcionário é responsável por pagar uma porcentagem referente aos atendimentos médicos ou exames diretamente à operadora. 

Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) implementou mudanças nas regras com o objetivo de evitar cobranças indevidas e limitar os valores exigidos pelas empresas de planos de saúde. Essa medida visa controlar as despesas que os colaboradores têm nessa área.

Embora as mudanças tenham benefícios para os pacientes, em alguns aspectos, a nova regulamentação pode acabar prejudicando os funcionários. Isto é, a combinação entre a mensalidade e a coparticipação pode encarecer o serviço.

No entanto, é importante ressaltar que a norma também traz uma vantagem adicional para os funcionários. As operadoras de planos de saúde agora têm a possibilidade de oferecer descontos, bônus e outras vantagens aos clientes que demonstrarem bons hábitos de saúde. 

O objetivo é incentivar a participação dessas pessoas em programas de promoção da saúde, o que tende a reduzir a quantidade de atendimentos realizados.

Essa mudança proporciona uma oportunidade para os funcionários se engajarem em práticas saudáveis, como a adoção de um estilo de vida ativo, a busca por check-ups regulares e a prevenção de doenças. 

No geral, as mudanças nas regras dos planos de saúde com coparticipação buscam equilibrar os interesses dos pacientes e das empresas. Além disso, essa evolução visa promover a conscientização sobre a importância dos cuidados preventivos e contribuir para a sustentabilidade dos serviços de saúde suplementar.

Quer compreender mais sobre o funcionamento dos planos de saúde com a coparticipação? Confira o vídeo abaixo:

Coparticipação: quais são as vantagens?

Redução de custos para a empresa

Com a coparticipação, a empresa divide as despesas de saúde com os funcionários, o que pode resultar em uma redução dos custos com planos de saúde empresariais. 

Além disso, o hospital cobra apenas as consultas, exames, atendimentos ambulatoriais e tratamentos. Por outro lado, o hospital não cobra por internações e cirurgias.

Estímulo à conscientização sobre a saúde

Os funcionários tornam-se mais conscientes em relação ao seu próprio cuidado e podem buscar utilizar os recursos de forma mais criteriosa ao pagar uma porcentagem dos custos dos serviços médicos utilizados.

Incentivo à adoção de hábitos saudáveis

Alguns planos de coparticipação oferecem descontos e benefícios para aqueles que demonstram bons hábitos de saúde, como a prática regular de exercícios físicos e a participação em programas de promoção à saúde. Isso pode motivar os funcionários a adotarem um estilo de vida mais saudável.

Coparticipação: quais são as desvantagens?

Encarecimento dos serviços para os funcionários

A coparticipação implica que os colaboradores devem pagar uma porcentagem dos custos dos serviços de saúde utilizados. Isto é, pode gerar um aumento nos gastos individuais com a saúde. 

Para alguns funcionários, especialmente os que necessitam de atendimentos mais frequentes, isso pode representar um impacto financeiro significativo.

Possibilidade de adiamento de cuidados de saúde

Em alguns casos, os funcionários podem hesitar em buscar atendimento médico ou realizar exames por conta dos custos associados à coparticipação. 

Isso pode levar a um adiamento de cuidados e tratamentos necessários, o que pode resultar em problemas de saúde mais graves a longo prazo.

Complexidade e falta de transparência nas cobranças

Os detalhes sobre as cobranças e os valores a serem pagos podem ser complexos e pouco transparentes. Isso pode dificultar o entendimento dos funcionários em relação aos custos envolvidos e gerar frustração ou desconfiança.

É importante avaliar cuidadosamente as vantagens e desvantagens da coparticipação, considerando tanto os interesses financeiros da empresa quanto o impacto sobre os colaboradores. Cada organização e grupo de funcionários é único, portanto, é fundamental analisar as necessidades e expectativas específicas antes de implementar um plano de saúde com coparticipação.

Coparticipação: como saber se a modalidade de plano de saúde é oferecida?

Verificar as informações contidas no contrato ou nas especificações do plano é necessário para saber se um plano de saúde possui coparticipação. A operadora de saúde ou o RH da empresa costumam disponibilizar essas informações.

Ao analisar o contrato do plano de saúde, busque por cláusulas que mencionem a coparticipação ou termos relacionados, como “participação do beneficiário” ou “pagamento compartilhado”. Essas cláusulas geralmente detalham qual será a porcentagem que o beneficiário deverá pagar em relação aos serviços médicos utilizados.

Como reduzir os custos com saúde sem prejudicar o colaborador?

Outros caminhos podem ser seguidos para reduzir os custos com saúde na folha de pagamento da empresa, garantindo que o colaborador não será prejudicado.

Entre eles estão a adoção de um programa de prevenção de doenças, cuidados com a saúde primária e a redução de peso – que influencia diretamente no desenvolvimento de doenças. Além disso, deve haver incentivo à práticas saudáveis, como exercícios físicos e alimentação equilibrada.

Muitas empresas não sabem, mas é possível influenciar diretamente na redução de peso dos colaboradores, no sono e nas atividades que eles realizam para manter o corpo sempre em atividade.

Além disso, outras ações personalizadas podem ser criadas com o apoio e amparo de especialistas no assunto. Veja como dar um salto nos indicadores de bem-estar corporativo pode influenciar nos custos com saúde da sua empresa:

Conclusão

Como vimos anteriormente, a coparticipação em planos de saúde é um aspecto importante a ser considerado tanto pelos beneficiários quanto pelas empresas.

Embora possa representar um aumento de despesas para os colaboradores, é uma estratégia que visa equilibrar os custos e promover o uso consciente dos serviços de saúde. Além disso, é fundamental que as informações sobre a coparticipação sejam transparentes e acessíveis, permitindo que os beneficiários tenham conhecimento prévio das suas responsabilidades financeiras.

Com uma abordagem equilibrada, é possível encontrar um meio-termo que beneficie tanto as empresas quanto os funcionários, garantindo uma gestão eficiente dos recursos e a sustentabilidade dos planos de saúde.

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